Festival do Solstício de Verão uniu arqueologia, tradição e inovação digital na edição de 2025
- Cláudia Rolim
- 24 de jun.
- 2 min de leitura
O Festival do Solstício de Verão voltou a encher de misticismo e animação a aldeia da Garganta, em São Martinho de Anta, Sabrosa, nos dias 20 e 21 de junho, com um programa diversificado, onde se tratou de arqueologia, tradição e inovação digital.
A abertura oficial decorreu no dia 20 de junho, sexta-feira, no Polo Arqueológico da Garganta - PAG, com a apresentação pública do projeto Pannonias DOL – Pannonias Digital Old Lands: History, Cultural Heritage and Rural Landscapes, um projeto promovido pela AHAS e que conta com a parceria dos municípios de Sabrosa, Murça e Alijó, candidatado com sucesso ao Turismo de Portugal, através da Linha + Interior Turismo, com um investimento total de 383 458,34 €.

O evento prosseguiu com a abertura da Feira do Solstício, um mercado de produtos endógenos, artesanato e gastronomia, animado pelo grupo Trouxa Mouxa – Gaiteiros de Vila Real. À noite, destaque para o “Ritual Beltane e a Queimada Celta”, protagonizado pela Filandorra - Teatro do Nordeste, que trouxe simbolismo e misticismo à aldeia, encerrando a noite com a atuação do grupo Crazy Loop.
Já na madrugada do dia 21 de junho, os visitantes rumaram à Necrópole Medieval das Touças para assistirem ao ponto alto do evento, com a observação do solstício de verão, assistindo à peça “Na Senda do Druida”, seguida dos “Cânticos ao Sol”, por Ana Maria Pinto e os Coros da Novaterra, terminando com concerto do grupo Eye Color Dreams, com o espetáculo “Divina Natureza”.
O festival encerrou com uma visita guiada ao sítio arqueológico, promovido pela AHAS.
Este evento, organizado pela AHAS, em parceria com o município de Sabrosa e a Junta de Freguesia de São Martinho de Anta e Paradela de Guiães, reforçou o compromisso com a valorização do património e a identidade local, deixando já no ar a promessa do seu regresso em 2026.
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