“Adaptar-se é Preciso – histórias de mulheres que conquistaram o protagonismo em seus negócios” é o nome da obra que será lançada, no dia 13 de março, na Livraria Blooks do Reserva Cultural em Niterói-Brasil. Mais do que um livro para inspirar, ele cumpre o papel de destacar o importante papel das mulheres no mundo dos negócios, com dicas valiosas sobre como prosperar em seu voo solo.
Idealizado pelas gestoras do Somos Empreendedoras – Helga Vianna, Letícia Torzecki, Queila Moraes e Thaís Garcia – e editado pela Texto & Café Comunicação e Editora, o produto editorial foi dado de presente a todos os participantes do TED Circle organizado pelo grupo. A escolha do tema adaptação não poderia ser mais atual, com as mudanças enfrentadas pelo mundo em meio à pandemia. E o livro veio a reboque de todo esse processo de transformação que exige cada vez mais criatividade na solução dos problemas.
Ao longo das 128 páginas será possível conhecer um pouco sobre o "Somos Empreendedoras" e sua trajetória muito voltada para o fomento de parcerias e o estímulo ao apoio mútuo, reproduzindo o verdadeiro sentimento de sororidade. Até mesmo o livro cumpre o papel de conceder o tão reflexivo “lugar de fala” a mulheres que não desistiram dos seus sonhos em troca de qualquer relação de trabalho desigual. Ao contarem suas histórias de vida, muitas relataram o quanto se sentiram ressignificando a sua existência.
Forte, mas sem perder a ternura
Todas as histórias foram contadas, partindo do passado para o presente, ressaltando características pessoais. Todas guiadas pelo mesmo enredo: mostrar a evolução dessas mulheres, a partir da sua resiliência e força para modificar o curso da vida. Como resultado desse texto cadenciado por um certo lirismo, mas sem perder a objetividade, é passível ver a poesia concernente a essas mulheres nas suas “falas” e nos seus olhares captados pelas lentes da fotógrafa Adriana Oliveira.
Além da curadoria das gestoras, o livro foi todo produzido por mulheres ligadas ao "Somos Empreendedoras", seja no papel de agência colaboradora ou como participante. A começar pela jornalista e escritora Verônica Oliveira, da Texto & Café; a fotografia de Adriana Oliveira; maquiagem de Marcella Quintino; distribuição do Clube Girafa, de Fernanda Figueiredo, e toda a divulgação nas redes sociais, orquestrada pelas sócias Raquel Bianchi e Carol Azevedo, da Bloom Comunicação e Branding.
O próprio livro é o exemplo vivo de onde é possível chegar, quando um grupo de mulheres unem seus talentos e expertises em prol de algo maior: gerar uma obra que marca o valor do voo compartilhado e do ideário de que “juntas somos mais fortes”. A própria capa, idealizada pelo ilustrador Cícero Lopes, já demonstra a força feminina refletida no revoar dos pássaros, muito imbuídos de buscar o voo solitário, mas que sempre percorrem o céu em bandos, como forma de vencer a resistência do ar.
Enfim, uma obra que tem tudo para marcar uma geração importante de empreendedoras que fazem a diferença na sociedade, refletindo dignidade, gerando empregos e alimentando seus filhos com a dedicação ao seu trabalho. Uma vida que se transforma em muitas vidas e que tem contribuído para um mundo melhor, mais igualitário e justo, com a leveza e sensibilidade de mulheres arrojadas, mas sem perder a ternura.
Um bate-papo com a jornalista e escritora Verônica Oliveira.
Verônica, como surgiu a ideia do livro “Adaptar-se é Preciso – histórias de mulheres que conquistaram o protagonismo em seus negócios”?
V.O.: A ideia de editar um livro já existia há algum tempo, em função das mulheres incríveis que integram esse coletivo de empreendedoras, o Somos Empreendedoras. O insight surgiu quando, faltando apenas um mês e meio do TED Circle organizado pelas gestoras do grupo – Helga Vianna, Letícia Torzecki, Queila Moraes e Thaís Garcia –, ficou configurada a relevância de uma obra que demonstrasse a força do empreendedorismo feminino. A escolha do tema “Adaptar-se é preciso – História de mulheres que conquistaram o protagonismo em seus negócios” foi exatamente baseada na temática do debate ocorrido no dia 26 de janeiro, no Plaza Shopping, em Niterói, no Rio de Janeiro, Brasil. Como se adaptar em tempos tão difíceis e desafiadores? Esse questionamento rendeu uma boa troca de ideias entre a plateia presente, que foi presenteada com o livro. Outra vantagem do grupo está no coletivo de profissionais de comunicação envolvidos em todas as etapas da produção da obra, demonstrando claramente de que “juntas somos mais fortes”, lema esse, inclusive, que norteia o coletivo.
Qual foi o seu maior desafio em escrever esse livro, Verônica ?
V.O.: O maior desafio foi dar “voz” a essas mulheres incríveis, contando a sua história de uma forma totalmente sintetizada, mas sem perder a força da narrativa e o conteúdo envolvente de vidas tão ricas. Foram 12 mulheres e cada história só poderia ter no máximo duas laudas e meia. Então, como trabalhar cerca de três horas de entrevista, apurando os trechos de maior relevância, de forma tornar os depoimentos leves e palatáveis à leitura? Além disso, entendi que os textos deveriam ter um toque poético, mas sem resvalar para a caricatura ou mesmo para um viés puramente biográfico. Por isso, a todo momento, coloquei-me à disposição para editar o conteúdo, contar todos os fatos da forma mais fidedigna possível, não deixando de ressaltar os pontos cruciais em cada trajetória. Mas, para esse “exercício” de escrita foi preciso uma boa dose de humildade e despojamento, não oferecendo qualquer ponto de resistência com relação a cortar ou inserir outros dados de maior relevância, caso fosse preciso. É como dizia a todo momento: “o importante é que vocês se sintam totalmente representadas em seu capítulo”. Digo isso com muita clareza e objetividade na qual coloquei a minha escrita a serviço dessas mulheres fantásticas. Acredito que essa é a missão do escritor: refletir a realidade, contar a história e passar informação de forma envolvente e eficaz e, se possível, contribuir para que o texto seja um “veículo” de transformação.
Quanto tempo demorou para o livro “nascer”?
V.O.: Foram aproximadamente 20 dias. O trabalho teve início no dia 18 de dezembro, e contou com etapas distintas: entrevistas, redação, aprovação de cada empreendedora, copidesque, projeto gráfico e diagramação. Por volta do dia 16 de janeiro, o livro estava inteiramente finalizado para dar entrada em gráfica e no dia 25 pronto para o encontro do dia seguinte, quando aconteceu o TED Circle. A julgar por tão pouco tempo, esse “nascimento” poderia ser considerado prematuro, mas, pelo contrário. Ele foi cercado de todo o cuidado e apuro técnico, contando com uma afinada gestão de projetos, de modo a garantir o cumprimento dos prazos. O comprometimento de todos os profissionais envolvidos, não se destinou apenas à finalização do projeto na data estipulada, como também de oferecer uma obra ímpar, onde todos os capítulos comungam entre si a fim de oferecer uma experiência reflexiva para o leitor.
Verônica, você conversou com 12 mulheres para escrever o livro. O que você diria que mais chamou sua atenção na trajetória dessas mulheres?
V.O.: O ponto de interseção de todas as histórias é a disposição para começar do zero e a coragem para enfrentar os desafios, sejam eles de qual tamanho for. Porém, tudo isso sem perder a ternura jamais. Apoiada em todas essas histórias, a ideia é que o livro cumpra uma trajetória que não só inspire a todos aqueles leitores que se dedicarem à sua leitura, como também apresentar algumas orientações práticas que somem à bagagem do empreendedor. No entanto, se fosse fazer uma análise abrangente de todas essas trajetórias é que, independentemente das origens familiares e posição social, todas as mulheres destacadas fizeram prevalecer seus esforços, com criatividade, resiliência e obstinação. A clara demonstração que fica é que o “sexo frágil” não foge à luta.
E pra finalizar, Verônica, qual é na sua opinião o “grande aprendizado” de “Adaptar-se é Preciso – histórias de mulheres que conquistaram o protagonismo em seus negócios”?
V.O.: Acredito que a grande lição que fica é a necessidade de buscar o movimento contínuo e o entendimento de que a adaptação é o meio e o fim para se chegar a qualquer lugar. Precisamos sempre acreditar nas nossas potencialidades e não desistir jamais dos nossos sonhos porque eles somente se concretizam, quando o levamos até as últimas consequências. Com o tempo e após várias leituras, gosto de propor a reflexão de que “se não alcançamos os nossos objetivos é porque desistimos ao longo do processo”. Nunca, em toda humanidade, existiu qualquer vitória, sem a devida persistência. E essas mulheres são o exemplo claro de que é preciso sim sonhar, porém, mais do que isso, é preciso acreditar, colocar em prática, corrigir a rota e seguir sempre em frente até alcançar os objetivos. Mas, esse não é o fim! É apenas o começo de novos desafios.
Interessados podem adquirir a obra na loja virtual do Clube Girafa (www.loja.clubegirafa.com.br).
SERVIÇO:
Ficha técnica:
Título: “Adaptar-se é Preciso – Histórias de mulheres que conquistaram o protagonismo em seus negócios”
Autora: Verônica Oliveira
Capa: Cícero Lopes
Organização: Helga Vianna, Letícia Torzecki, Queila Moraes e Thaís Garcia
Curadoria: Queila Moraes e Thaís Garcia
Assunto: empreendedorismo feminino/histórias/negócios
Editora: Texto & Café Comunicação e Editora
ISBN: 978-65-992028-1-0
Páginas: 128
Formato: brochura
Venda: (www.loja.clubegirafa.com.br )
Fotos: Adriana Oliveira
Maquiagem: Marcela Quintino
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